As drogas são substâncias que, uma vez introduzida em nosso organismo, causando alterações em nossas funções normais. De certa maneira, elas interferem no nosso equilíbrio orgânico. Aquelas que agem sobre o sistema nervoso, alterando nossos processos mentais são chamadas psicotrópicas. Nosso organismo, inicialmente, tenta eliminar a droga absorvida. Porém, se o indivíduo insiste em sua utilização, o corpo “acostuma-se” ao seu uso, numa reação chamada tolerância. Nessa etapa o corpo vai precisando de quantidades maiores de droga para produzir o mesmo efeito, é o que chamamos de adição (com isso começa a dependência química).
Certas drogas agem sobre as células nervosas e de alguma maneira produzem um “curto-circuito”. Enquanto elas estão passando pelos neurônios, eles ficam muito ativos, transmitindo impulsos elétricos em diversas direções. A pessoa tem, a princípio, uma sensação de alteração da realidade. Imagina que percebe as cores e os sons de maneira mais intensa.
Tipos de drogas: As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito.
-Depressoras: Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos.
. -Estimulantes: Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora.
-Perturbadoras: São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário.
-Drogas com efeito misto: Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena.
Contudo, quando cessa o efeito da droga, ela perde, aos poucos, a noção da realidade. Seus neurônios sobrecarregados podem ser destruídos. O indivíduo começa a não ter percepção de tempo e de espaço. Estabelece-se um estado de confusão e o viciado reage de maneira descontrolada, descuidando de sua aparência, higiene, e até mesmo de suas amizades.
As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Esse mecanismo vale para todos os tipos de prazeres. Evolutivamente, o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa o prazer imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace sua vida.
Vários são os motivos que levam à dependência química, mas o final é sempre o mesmo. De alguma maneira, as drogas pervertem o sistema de recompensa. A pessoa passa a dar-lhes preferência quase absoluta, mesmo que isso atrapalhe todo o resto em sua vida. Tal comportamento reflete uma disfunção do cérebro. A atenção do dependente se volta para o prazer imediato propiciado pelo uso da droga, fazendo com que percam significado todas as outras fontes de sentido.
Os sentidos, os pensamentos, as emoções, e em grande parte, as funções de nutrição, de relação do meio e de reprodução são comandadas pelo sistema nervoso. Por este motivo a saúde física, mental e o resto dos sentidos estão ligados, de alguma forma à saúde das células nervosas: neurônios. Geralmente, só os nutrientes dos neurônios (principalmente a glicose e o gás oxigênio) conseguem alcançar o seu interior. Mas há algumas substâncias que conseguem penetrar nos neurônios, provocando grandes alterações em seu funcionamento. Um exemplo das substâncias são as drogas psicotrópicas (tóxicas). Certas substâncias existentes nessas drogas agem diretamente na atividade celular, alterando o funcionamento do sistema nervoso, e trazendo mudanças psíquicas e comportamentais.
A ação das drogas vai depender do local de ação de cada uma delas no cérebro, por exemplo, a cocaína é estimulante e provoca alucinações, ela leva às alterações nas sinapses. Já o ecstasy (e diversas outras drogas) atua de certa maneira: O MDMA (ecstasy) age de forma que ocorra um grande aumento de serotonina, que é o principal neurotransmissor envolvido na regulação do humor, do sono, dor, emoção e apetite, assim como de outros comportamentos. Ao libertar grandes quantidades de serotonina e interferir na sua receptação, o MDMA conduz um significante desgaste deste neurotransmissor. Como resultado, o cérebro humano leva muito tempo a conseguir restaurar a serotonina necessária para desempenhar funções psicológicas e fisiológicas importantes. O MDMA induz oxidação e stress metabólico nos neurônios produtores de serotonina, o que afeta negativamente a capacidade desses neurônios produzirem serotonina.
Certas drogas agem sobre as células nervosas e de alguma maneira produzem um “curto-circuito”. Enquanto elas estão passando pelos neurônios, eles ficam muito ativos, transmitindo impulsos elétricos em diversas direções. A pessoa tem, a princípio, uma sensação de alteração da realidade. Imagina que percebe as cores e os sons de maneira mais intensa.
Tipos de drogas: As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito.
-Depressoras: Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos.
. -Estimulantes: Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora.
-Perturbadoras: São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário.
-Drogas com efeito misto: Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena.
Contudo, quando cessa o efeito da droga, ela perde, aos poucos, a noção da realidade. Seus neurônios sobrecarregados podem ser destruídos. O indivíduo começa a não ter percepção de tempo e de espaço. Estabelece-se um estado de confusão e o viciado reage de maneira descontrolada, descuidando de sua aparência, higiene, e até mesmo de suas amizades.
As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Esse mecanismo vale para todos os tipos de prazeres. Evolutivamente, o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa o prazer imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace sua vida.
Vários são os motivos que levam à dependência química, mas o final é sempre o mesmo. De alguma maneira, as drogas pervertem o sistema de recompensa. A pessoa passa a dar-lhes preferência quase absoluta, mesmo que isso atrapalhe todo o resto em sua vida. Tal comportamento reflete uma disfunção do cérebro. A atenção do dependente se volta para o prazer imediato propiciado pelo uso da droga, fazendo com que percam significado todas as outras fontes de sentido.
Os sentidos, os pensamentos, as emoções, e em grande parte, as funções de nutrição, de relação do meio e de reprodução são comandadas pelo sistema nervoso. Por este motivo a saúde física, mental e o resto dos sentidos estão ligados, de alguma forma à saúde das células nervosas: neurônios. Geralmente, só os nutrientes dos neurônios (principalmente a glicose e o gás oxigênio) conseguem alcançar o seu interior. Mas há algumas substâncias que conseguem penetrar nos neurônios, provocando grandes alterações em seu funcionamento. Um exemplo das substâncias são as drogas psicotrópicas (tóxicas). Certas substâncias existentes nessas drogas agem diretamente na atividade celular, alterando o funcionamento do sistema nervoso, e trazendo mudanças psíquicas e comportamentais.
A ação das drogas vai depender do local de ação de cada uma delas no cérebro, por exemplo, a cocaína é estimulante e provoca alucinações, ela leva às alterações nas sinapses. Já o ecstasy (e diversas outras drogas) atua de certa maneira: O MDMA (ecstasy) age de forma que ocorra um grande aumento de serotonina, que é o principal neurotransmissor envolvido na regulação do humor, do sono, dor, emoção e apetite, assim como de outros comportamentos. Ao libertar grandes quantidades de serotonina e interferir na sua receptação, o MDMA conduz um significante desgaste deste neurotransmissor. Como resultado, o cérebro humano leva muito tempo a conseguir restaurar a serotonina necessária para desempenhar funções psicológicas e fisiológicas importantes. O MDMA induz oxidação e stress metabólico nos neurônios produtores de serotonina, o que afeta negativamente a capacidade desses neurônios produzirem serotonina.
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