
Uma vez as moléculas de etanol presentes na corrente sanguínea, será só questão de tempo para elas se espalharem por todas as células o organismo. Porém, o fígado tem posição estratégica no corpo, e o sangue que está carregando o etanol rapidamente cai no fígado, lá, ele é metabolizado e depois volta para o sangue que irá levá-lo para o cérebro.

No estômago, o etanol causa irritação da mucosa, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico, o que gera a sensação de enjôo e mal estar nos consumidores de álcool. Podem ocorrem vômitos, o que funciona como autodefesa contra a ação agressiva do álcool.
Nos rins, o consumo freqüente de bebidas alcoólicas causa maior vontade de urinar, não só pela grande quantidade de líquido ingerido, mas ainda, porque o etanol age na hipófise, uma glândula do cérebro que nesta situação inibe a produção de um hormônio que controla a absorção de água pelos rins. Quanto menor a quantidade de líquidos absorvidos, maior a quantidade de urina eliminada.
No cérebro, o álcool, mesmo chegando em pequena quantidade em relação a ingerida, apresenta grande efeito. Ele estimula os neurônios a liberarem uma grande quantidade de serotonina, um neurotransmissor que regula o prazer, o humor e a ansiedade, por isso a pessoa se apresenta eufórica. Outros dois neurotransmissores também são afetados. As moléculas de etanol inibem a liberação de glutamato, neurotransmissor que regula o GABA, este, passa a ser mais liberado no cérebro e faz com que os neurônios trabalhem menos, assim a pessoa perde a coordenação e o autocontrole.
No organismo em geral, o álcool tem apresenta diferentes conseqüências , isto depende da Concentração de Álcool no Sangue (CAS).

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